A
ousadia de ser diferente pode levar-nos à loucura. A comodidade da igualdade
torna-nos análogos e vulgares. A segunda pode ser mais segura, mais confortável
e preenchida pela companhia de quem nos idolatra, consumindo-nos como símbolos
e exemplos a seguir. A primeira, embora possivelmente mais solitária, difícil e
aparentemente árdua e trabalhosa, obriga-nos à autenticidade e a mostrar valentia
que, como é óbvio, mais tarde ou mais cedo é compensada pela felicidade
momentânea. Cabe a cada um decidir se quer ser apenas mais um a caminhar por
ruas já construídas e caminhos já decalcados ou permanecer na memória dos
comuns como um louco que traçou o seu próprio caminho e desenhou o seu próprio
mapa com a promessa de um futuro nunca antes percorrido.
O preço da autenticidade é não ter preço.
ResponderEliminarBoa reflexão. Bravo!
David Barbas