A idade. A idade e essa ideia absurda de que é o tempo que define absolutamente tudo. Vai-se lá saber porquê, é suposto haver idade predefinida para tudo: Idade para crescer. Idade para dar o primeiro beijo. Idade para namorar. Idade para perder a virgindade. Idade para ser-se mãe. Idade para casar. Idade para dizer-se palavrões. Que treta!
Ora vejamos: Se assim o é como se justificam todos os casos insólitos que abrem as capaz dos nossos jornais? Se assim o é porque é que há tanta gente crescida a agir como autênticos imbecis? Vejamos o grande exemplo da televisão portuguesa “Secret story” e não é preciso ir-se muito longe para perceber que se há coisa que não define o carácter, é a idade.
O que a vida me tem provado é que , contrariamente ao que teimava em defender o meu pai, a idade é tudo menos um indicador para o que quer que seja. É a vida. A vida e as circunstâncias que dela fazem parte. As experiências. As quedas. Os ensinamentos que tiramos de tudo aquilo que corre mal e as forças com que nos levantamos, todos os dias, dispostos a lutar para mudar aquilo que não está bem.
A nossa capacidade de superação é a maior das nossas forças. E, seja com 10, 20, 40 ou 70 anos, pouco importará a idade que tenhamos quando se trata de lutar por aquilo em que acreditamos. O carácter que possuímos nada tem que ver com as coisas que vivemos mas sim com aquilo que decidimos fazer perante aquilo que tenhamos vivido.
Se estás á espera de crescer para puder ser alguma coisa, acredita em mim, jamais serás coisa nenhuma. São as portas que a vida te permite escolher para abrir que ditarão onde chegarás. Contudo, tomar a decisão de escolher os caminhos certos levar-te-á, muitas vezes, a cair no erro de bater com a porta no nariz.
O mais importante: Não desistir – nem de ti, nem daquilo que queres ser.
Sem comentários:
Enviar um comentário