Sabes quando constróis e alimentas de
tal forma uma mentira que, quanto mais o tempo passa, mais necessidade tens de
torná-la credível e, por medo, ela torna-se inevitavelmente a tua única
verdade?
Quando isso acontece, na tua mente, cria-se a ideia absurda de que tudo sempre foi verdade, de que tudo é realmente verdade. Mas não foi, não é e, claro, nunca será.
É como se, hoje, existissem, dentro de mim, duas pessoas totalmente diferentes. Uma que me faz lutar, outra que me faz desistir. Uma que me leva a pensar, outra que me leva a sentir. Uma que me leva há razão, outra que, pura e simplesmente, faz-me exaltar as emoções e os sentimentos sem que, sequer, me deixe usar a mente.
São dois seres que lutam diariamente para que apenas um exista. E, no fundo, o que eu sinto, do fundo do coração, é que ambos se amam e que, infelizmente, jamais sobreviverão sozinhos.
Porém, mais tarde ou mais cedo, algum terá de partir. Para onde quer que seja.
O mais difícil é perceber com qual deles me identifico. Não sei, sinceramente, se sobreviverei sem um ou sem a outro.
E quando essa é a única forma de viver (...)
A vida é mesmo isto, um paradoxo de contrariedades perdidas entre o 8 e o 80 numa medida incerta entre o certo e o errado.
Louca ou Lúcida, são palavras sinceras que não deixam de o ser só porque não fazem sentido.
Porque nada, neste momento, parece fazê-lo.
Obrigado.
Quando isso acontece, na tua mente, cria-se a ideia absurda de que tudo sempre foi verdade, de que tudo é realmente verdade. Mas não foi, não é e, claro, nunca será.
É como se, hoje, existissem, dentro de mim, duas pessoas totalmente diferentes. Uma que me faz lutar, outra que me faz desistir. Uma que me leva a pensar, outra que me leva a sentir. Uma que me leva há razão, outra que, pura e simplesmente, faz-me exaltar as emoções e os sentimentos sem que, sequer, me deixe usar a mente.
São dois seres que lutam diariamente para que apenas um exista. E, no fundo, o que eu sinto, do fundo do coração, é que ambos se amam e que, infelizmente, jamais sobreviverão sozinhos.
Porém, mais tarde ou mais cedo, algum terá de partir. Para onde quer que seja.
O mais difícil é perceber com qual deles me identifico. Não sei, sinceramente, se sobreviverei sem um ou sem a outro.
E quando essa é a única forma de viver (...)
A vida é mesmo isto, um paradoxo de contrariedades perdidas entre o 8 e o 80 numa medida incerta entre o certo e o errado.
Louca ou Lúcida, são palavras sinceras que não deixam de o ser só porque não fazem sentido.
Porque nada, neste momento, parece fazê-lo.
Obrigado.
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