É na cegueira das palavras que mora a transparência dos sentimentos, longe do óbvio e perto do inalcançavel.
Mesmo que a maior parte das pessoas não tenha a capacidade de perceber que é preciso lutar, existem excepções que tornam a vida mais sóbria daquilo que não existe.
São oportunidades que a vida nos oferece uma vez na vida, as quais nós desperdiçamos, ainda que não percebamos, comprometendo-nos assim ao inferno.
E as palavras deixam de fazer sentido mesmo quando o piano toca nas traseiras do recinto, e as pessoas choram sem motivo (...) ainda que saibam que tudo tem um fim limitam-se, muitas das vezes, a viver do infinito.
(Ponto final.)
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