Eu não quero ser feliz com as recordações de um passado intermediario, não quero gozar das vibrações de um prospero futuro ... Eu quero caminhar no hoje, viver no hoje, permanecer e ficar no hoje que ainda não gozei a pensar no passado e no futuro, aqueles que me lavam a cara de água suja.
Normalmente é isto que acontece.
Vivemos o pouco que temos a pensar naquilo que nos farta, e o muito que não temos apaga com o pouco que temos (...) resumindo e concluindo, o que vivemos? praticamente nada.
Porque?
Porque o que temos para viver passamos a planear o que não podemos fazer, a sonhar com o que nunca vamos ter mas que (graças ao espírito pobre da esperança) cobiçamos, rugamos e pedimos .
E depois, quando o mal que vimos nos outros, atropela-nos a memória e o futuro, aquele com quem perdemos demasiado tempo, deixa de existir. Porque a vida são dois dias e o primeiro já passou.
(Eu sei que isto nao faz qualquer sentido, mas eu sinto)
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