O futuro é um tempo sem tempo determinado.
Sabemos que é o amanhã que ainda não chegou e que certamente chegará mas que, mais tarde ou mais cedo, deixará de existir para alguém.
É então que o passado vem à baila e o futuro parece não ser necessário para a felicidade de outrem.
É no futuro que moram as eternas promessas de amor, onde reside a esperança de tudo o que não está bem e onde permanece o fado de todos aqueles que respiram.
É no passado que mora o ontem, onde reside a saudade de tudo o que foi maravilhoso e digno de recordação, e onde permanece o vestígio do fado que não passou.
O futuro é a incógnita,o passado é a história onde na memoria reside a permanência de um tempo que já passou.
E o Presente?
O presente é o futuro do passado.
É tudo aquilo que vivo hoje.
O presente é tão efemero que tudo o que escrevi já é tempo passado.
segunda-feira, abril 18, 2011
sábado, abril 09, 2011
Efemeridade
Os dias são diferentes aos que nunca vivi;
As manhãs são como as noites sem luar e as praias vazias de gente;
A Rua sem esquina parece igual a todos os dias;
A temporalidade das coisas parece escassa;
A efemeridade da vida é mais acentuada;
A minha alma está perto do abismo;
(Chegou a hora de entrares em cena)
Cerra-me a boca!
Aperta-me contra o teu peito!
Não me deixes mais.
Vai, não vás. Vai, não vás.
Espera...
Ouves?
Estas palavras (...) são banais, tão simples de ler que parecem música. No entanto, a forma como as utilizamos fazem das mesmas a mais perfeita melodia, a verdade do real, a pureza do perfeito.
Eu sei que esta noite não estás aqui, sei que não vais estar amanhã e nunca saberei se estarás um dia, não sei mesmo se algum dia estives-te mas ... de uma coisa eu tenho a certeza, eu já desejei uma dessas noites mais do que a vida.
O relógio da sala parou e o despertador tocou -é hora de levantar, mais um dia me espera.
As manhãs são como as noites sem luar e as praias vazias de gente;
A Rua sem esquina parece igual a todos os dias;
A temporalidade das coisas parece escassa;
A efemeridade da vida é mais acentuada;
A minha alma está perto do abismo;
(Chegou a hora de entrares em cena)
Cerra-me a boca!
Aperta-me contra o teu peito!
Não me deixes mais.
Vai, não vás. Vai, não vás.
Espera...
Ouves?
Estas palavras (...) são banais, tão simples de ler que parecem música. No entanto, a forma como as utilizamos fazem das mesmas a mais perfeita melodia, a verdade do real, a pureza do perfeito.
Eu sei que esta noite não estás aqui, sei que não vais estar amanhã e nunca saberei se estarás um dia, não sei mesmo se algum dia estives-te mas ... de uma coisa eu tenho a certeza, eu já desejei uma dessas noites mais do que a vida.
O relógio da sala parou e o despertador tocou -é hora de levantar, mais um dia me espera.
(Como vez não tive tempo sequer de adormecer) .
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